Refletir é criar.

(Texto escrito para estudantes e profissionais da Psicologia,  mas se quiser pode ser para você também.)             As pessoas inventaram essa de que tudo “Freud explica” para explicarem tudo que querem através de Freud. Também, o cara era mesmo o “Sid de Ouro”; ele tinha um brilho de quem ilumina verdades. Freud empenhou-se tanto no “conhece a ti mesmo” que sua atenção fluía conscientemente ao entrar em sintonia e ao destoar do seu Ego, e nessa autoconsciência acabou formulando os conceitos de Egossintônico e Egodistônico. Sintônico se refere a quando os sentimentos e comportamentos estão em harmonia com as necessidades do Ego. Um narcisista que não reconhece suas falhas é difícil de tratar, pois tem uma autoimagem extremamente positiva. Essa autoimagem o satisfaz, ou seja, está em sintônia com seu Ego. Já distônico é quando a autoimagem está em desacordo, por exemplo, com o ideal do Ego de uma pessoa; Um transtorno depressivo gera altos sentimentos de inadequação e não cla

(Uma pequena reflexão sobre o senso comum de tolerar) “ Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidades e direitos .” “ Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidas .” Assim se iniciam os primeiros artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. Assim tenta caminhar a humanidade. O caminho não é perfeito, mas é bom. As  tentativas precedem as conquistas. Já anteriormente a isso em 1913, o ecólogo norte-americano Victor Ernest Shelford apresentou no âmbito da biologia o conceito da “Lei da Tolerância”, afirmando que para cada espécie existem limites de tolerância, com um valor mínimo e um máximo dentro das quais consegue a espécie existir nas condições do meio. Shelford, até que formulasse “sua” Lei analisando os fatores ecológicos versus a população das espécies, estudou muito, afinal, não serviria a seu objetivo de legado científico deduzir ao invés de estudar; não podia dispor da facilidade de julgamentos precipitados. Co

Eu sou de um jeito que eu invento . Meio mundo, meio vento. Um   jeito  meu  de  voar. Tenho a forma da minh'alma, de  uma forma  que  me acalma. Tenho alma pra sonhar. Sou  da cor do meu pensamento. Poderia ser preto no branco ou cinzento. Mas as misturas me encantam e começo a criar. Minha realidade é uma porta entreaberta, do mundo  que  em mim desperta, pro meu mundo se realizar. Meu mundo é  um  espaço infinito. Tem mundos  de   um  incrível bonito e mundos sombrios pra clarear. Meu tempo é  um  sopro eterno. Nasci  um  querer terno, não perco tempo morrendo, minha idade é  um  estar. Sou  o encontro na estrada. A vida percorre em mim fascinada. Chega em mim pra se encontrar. Moro no som do meu sentimento, onde  eu  durmo e me acalento, escutando o meu sonho  de  amar. (Escrito em Outubro de 2006)

Há quem busque felicidade em tudo. Mas felicidade o tempo todo não é real. E a ilusão te afasta do caminho. Sendo assim eu desejo que você aproveite até a mais pequenina alegria, e que se acostume tanto que dias de tristeza sejam dias estranhos. Desejo que se apegue a paz, e tão profundamente que nas lutas desta vida, você vença o desejo de vencer pela guerra e se entregue ao desejo de lutar sem revolta. Desejo que encontre a fonte da coragem que vem de si mesmo e que percorra o caminho do que aceitar e do enfrentar de si próprio. Desejo que acredite no perdão e com tamanha esperança que os erros que julga ter consigo mesmo, sejam apenas um estágio para sentir-se bem, acreditando numa nova maneira de agir. Desejo que respeite a si mesmo, mas numa dimensão que respeitar ao outro seja a medida entre a consideração pelo outro e a consequencia de se poupar de uma auto agressão. Desejo que aposte nos seus sonhos e os realize tanto que permaneça no prazer de estar acordado para